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A exposição “Altares, Atabaques e Xirês de Rua” da artista visual Kithi é um pequeno recorte da sua pesquisa e produção na área da cultura dos povos, desenvolvida desde o final da década de 90. A mostra que acolhe vários formatos de expressão: pintura, desenho, fotografia, vídeo arte e vídeo documentário, tem a intenção de “materializar” a conexão com o Divino. Para a artista, “altar é onde miramos e alimentamos o espiritual no plano físico; atabaque é o instrumento condutor para a conexão com o coração; e o xirê de rua é a força do coletivo que imprime a afirmação da liberdade de ser e escolher o próprio caminho”. As obras de Kithi são uma forma de conectar o sagrado dentro e fora dela numa intensa busca de si que movimenta a criação. Nada é somente dela, mas o reflexo da sua existência em constante diálogo com as Divindades e a sabedoria ancestral do povo preto e indígena, que são para ela caminho de beleza e aprendizagem.
Artistas convidados para participar da mostra: Caetano Britto e Mestre Plínio
Crítico: Euclides Santos
Local: CEPAIA – UNEB. Santo Antônio Além do Carmo
Abertura: 08/07 às 19h
ANCESTRALIDADE FALA DE UNIDADE
A Bahia tem esse compasso da mistura que tanto me agrada. O poema, que rege as imagens e combina com os diversos sons, já nasceu pronto. Ela, a Bahia, e seu povo me deram tudo que eu sei. Me levaram a acreditar que é possível misturar.
Ancestralidade traz um pouco desse aprendizado que passa por tradições enraizadas nos legados dos antepassados. Passa por povos de culturas distintas que tiveram a sabedoria de se permitirem misturar para re-viver.
É um privilégio nascer na Bahia.
Músicas: @wakay_oficial, @nillusoficial, tambores do @blocoileaiye, música do Bembé do Mercado, toré cantado e dançado pelo povo Pataxó durante o Abril Indígena na Casa da Música, coral do Santuário de Aparecida em Salvador e crianças cantando.
A MINHA VIVÊNCIA NO SARARÉ: TERRA DE NABIKUARA
Parte do livro “Caderno de Pesquisa, Desenhos e Fotos"
Textos e desenhos de Kithi /2002 /// Fotos de Pedrinho